DevOps é o termo usado para identificar os profissionais e as técnicas que unem “development” e “operations”, ou seja, os desenvolvimentos e operações de softwares e tecnologias de TI.
O objetivo central dessa classe é manter a agilidade na entregas das soluções de TI para o cliente final, agregando valor durante o processo através da integração de diferentes áreas.
Se você é iniciante no universo Linux, já deve ter ouvido falar da lista dos principais comandos Linux, com alguns nomes um pouco “assustadores”, a princípio, e funções um tanto quanto específicas.
Mas, a verdade é que esses comandos do Linux não são tão difíceis assim para aprender e por em prática — você só precisa de um conteúdo objetivo e direto, que te ajude a entender melhor todos os comandos.
Se você está começando a pesquisar sobre linux recentemente, já deve ter reparado que muito se fala em distribuições linux, também chamadas de “distros”.
A verdade é que, quanto mais a busca pelo sistema operacional linux cresce, mais distribuições surgem.
Todos os entusiastas do universo linux, pelo menos uma vez já se perguntaram como poderiam instalá-lo.
A verdade é que a busca por “como instalar o Linux no computador” não para de crescer, justamente por esse ser um sistema muito interessante e amigável para utilizar no dia a dia.
O comando mkswap no Linux prepara o dispositivo para ser usado como área de memória virtual (swap).
O argumento dispositivo geralmente será uma partição de disco (algo como /dev/sdb7), mas também pode ser um arquivo.
Não é exatamente necessário que a partição seja do tipo Swap – Tipo 82 no fdisk – mas é bom que a partição seja do tipo 82.
Depois de criar o disco de swap com o comando mkswap, é necessário ativar com o comando “swapon” e colocar no /etc/fstab para que a partição seja usada como swap após o reinício do sistema.
Exemplo de uso:
# mkswap /dev/sdb1 mkswap: /dev/sdb1: warning: wiping old swap signature. Setting up swapspace version 1, size = 2097148 KiB no label, UUID=a873901e-5b33-4c78-84f5-e9eeadd9fba3
Depois de criada, a partição de swap pode ser ativada:
# swapon NAME TYPE SIZE USED PRIO /dev/dm-1 partition 2G 256K -1
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O comando gdisk no Linux é similar ao fdisk e permite manipular e criar partições. Ele foi especialmente criado para lidar com partições GPT.
Ele converte automaticamente o Master Boot Record (MBR) para o novo formato chamado Globally Unique Identifier Partition Table (GPT).
Este novo esquema de tabela de alocação de partições foi criado para funcionar com os novos firmwares das placas-mãe EFI e UEFI. O Windows XP 32- bit e versões anteriores do Windows não podem normalmente ler ou escrever em unidades formatadas com uma tabela de partição GUID, no entanto, Windows Vista e Windows 7 e Windows 8 possuem esta capacidade.
Este novo padrão utiliza o endereçamento de bloco lógico (LBA) no lugar do antigo endereçamento cilindro-cabeça-setor. Este sistema de endereçamento não possui a limitação de enquadrar o gerenciador de boot nos primeiros 1024 cilindros.
Os menus do gdisk, embora com mais opções, são bem similares ao do fdisk. As opções do gdisk são:
b Faz backup do GPT em um arquivo
c Muda o nome da partição
d Apaga uma partição
i Mostra informações detalhadas de uma partição
l Lista os tipos de partição
n Cria uma nova partição
o Cria uma tabela GUID partition table (GPT) vazia
Neste exemplo foi criada uma partição do tipo GPT no disco /dev/xvdb. Se nada for digitado no prompt interativo, ele vai assumir as opções padrão:
# gdisk /dev/xvdb GPT fdisk (gdisk) version 0.8.6 Partition table scan: MBR: protective BSD: not present APM: not present GPT: present Found valid GPT with protective MBR; using GPT. Command (? for help): n Partition number (1-128, default 1): First sector (34-16777182, default = 2048) or {+-}size{KMGTP}: Last sector (2048-16777182, default = 16777182) or {+-}size{KMGTP}: Current type is 'Linux filesystem' Hex code or GUID (L to show codes, Enter = 8300): Changed type of partition to 'Linux filesystem' Command (? for help): w Final checks complete. About to write GPT data. THIS WILL OVERWRITE EXISTING PARTITIONS!! Do you want to proceed? (Y/N): Y OK; writing new GUID partition table (GPT) to /dev/xvdb. The operation has completed successfully.
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Saiba como identificar usuários no Linux, através dos comandos last, id, whoami, who e w, para saber quem se conectou, ou está conectado no sistema.
Comando last
O utilitário last, fornece as últimas conexões efetuadas no sistema e por qual usuário:
$ last ec2-user pts/0 ip-10-8-0-6.ec2. Tue Apr 14 10:21 still logged in ec2-user pts/0 ip-10-8-0-6.ec2. Mon Apr 13 23:26 - 00:10 (00:43) ec2-user pts/5 ip-10-8-0-6.ec2. Sun Apr 12 15:52 - 01:50 (09:57) ec2-user pts/0 ip-10-8-0-6.ec2. Sun Apr 12 15:51 - 01:50 (09:59)
Comando id
O comando id mostra qual é o usuário efetivo e qual é o usuário real no Linux.
Exemplo:
$ id uid=1000(uiraribeiro) gid=1000(uiraribeiro) groups=1000(uiraribeiro),4(adm),24(cdrom),27(sudo),30(dip),46(plugdev),119(lpadmin),130(lxd),131(sambashare)
Observe que o usuário que está logado no Linux é o uiraribeiro, com User ID iqual a 1000. O comando também mostra todos os grupos que o usuário faz parte.
Com a opção “-un” o comando id mostra o User Name (login) do usuário:
$ id -un uiraribeiro
Com a opção “-u” o id mostra o User ID do usuário.
O comando id também pode mostrar informações de um determinado usuário, quando o login for informado como parâmetro:
$ id arthur uid=1001(arthur) gid=1001(arthur) groups=1001(arthur)
Este comando geralmente é útil para ser utilizado em scripts, onde se deseja pegar o login ou User Id do usuário.
Comando whoami
Este comando mostra qual é o login do usuário corrente. É o mesmo que o comando “id -un”.
$ whoami uiraribeiro
$ id -un uiraribeiro
Comando who
$ who
O utilitário who pode ser utilizado para mostrar quais são os usuários logados no sistema:
$ who ec2-user pts/0 2015-04-14 10:21 (ip-10-8-0-6.ec2.internal)
Comando w
O utilitário w também fornece uma lista de quais usuários estão conectados, mas com outros detalhes:
$ w 12:10:53 up 218 days, 22:52, 1 user, load average: 0,00, 0,01, 0,05 USER TTY FROM [email protected] IDLE JCPU PCPU WHAT ec2-user pts/0 ip-10-8-0-6.ec2. 10:21 5.00s 0.45s 0.00s w
O comando “w” exibe qual o comando ou programa os usuários estão executando no momento, bem como a média de uso de CPU em 1, 5 e 15 minutos.
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Ajustando o Ambiente de Trabalho dos Usuários no Linux
Durante o processo de logon de um usuário, quando o shell bash inicia, ele executa o script /etc/profile. Este script pode ser customizado e diferente em cada distribuição Linux. Sua função é configurar algumas variáveis de ambiente e fazer a sintonia do sistema para os usuários.
Para ajustar o Perfil de Usuários no Linux, o bash lê a configuração de diversos arquivos. O conteúdo destes arquivos pode variar em cada distribuição, e nem sempre uma distribuição usa todos eles, mas a ideia geral permanece.
O Bash também procura pelo arquivo /etc/bash.bashrc que também tem uma função parecida com o profile, mas o bashrc é executado todas as vezes que o bash é executado.
Cada usuário também pode criar seus scripts de inicialização para serem executados durante o logon. Estes arquivos precisam estar localizados no diretório home dos usuários com os nomes:
.profile
.bash_profile
.bash_login
.bashrc
.bash_logout
O ponto “.” antes do nome do arquivo confere a ele o atributo de escondido, somente sendo listado com o comando “ls –lga”.
Arquivos de Perfil do Bash
O bash possibilita que as funções, variáveis e apelidos possam ser gravados em alguns arquivos para que possam ser carregados novamente quando o sistema for iniciado novamente, ou uma nova execução do bash for feita.
Os arquivos lidos pelo bash são:
/etc/profile
Arquivo global de configuração de Perfil de todos os usuários. Define variáveis globais e é executado durante o processo de autenticação do usuário. Este script também costuma carregar com o comando source os arquivos contidos no diretório /etc/profile.d.
/etc/profile.d
Este diretório contém um ou mais scripts que são carregados pelo /etc/profile.
Arquivo global de configuração de Perfil, que define variáveis importantes e é executado toda vez que o Bash é carregado. Em algumas distribuições aparece com o nome /etc/bashrc e em outras como /etc/bash.bashrc.
~/.bash_profile
Arquivo de Perfil individual de cada usuário que é executado logo imediatamente ao /etc/profile. Seu conteúdo é lido a cada execução do Bash e cada usuário tem o seu no diretório HOME.
~/.bash_login
Se o arquivo ~/.bash_profile não existir, ele é executado logo após o processo de logon. Cada usuário tem o seu;
~/.profile
Se os arquivos .bash_profile e .bash_login não existirem, ele é executado logo após o logon. Cada usuário tem o seu;
~/.bashrc
É executado automaticamente quando o processo Bash é iniciado. Cada usuário tem o seu;
~/.bash_logout
É executado durante o processo de logout;
Relembrando que o “~/” indica o diretório HOME do usuário logado.
Convém você olhar estes arquivos e analisar o seu conteúdo. Cada distribuição pode; variar o conteúdo destes scripts. Você pode até notar que um script chama o outro.
É muito importante saber a função e quando cada arquivo é executado. De maneira geral, guarde que:
Os arquivos que ficam no diretório /etc são globais, e valem para todos os usuários;
Os arquivos quem ficam no diretório HOME, são individuais para cada usuário;
Os arquivos que tem profile no nome, são carregados no processo de login, uma única vez;
Os arquivos que tem bash no nome são carregados toda vez que o Bash é executado.
Outro detalhe importante é que estes arquivos são lidos e executados na ordem descrita acima: primeiro os Profiles, depois os Bash. Nem todas as distribuições fazem uso de todos esses arquivos.
A figura abaixo ilustra a ordem do processo de carga destes scripts:
Ordem de leitura dos Scripts de Login
Observe que os nós em amarelo são scripts globais, que valem para todos os usuários. O scripts ~/.bashrc é carregado toda vez que o Bash é executado. E o script ~/.bash_logout toda vez que o Bash termina.
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O Comando groupdel no Linux apaga um grupo do sistema. Ele modifica os arquivos de contas do sistema, apagando todas as referências ao grupo. O grupo a ser apagado deve existir.
Deve-se manualmente checar os sistemas de arquivos para garantir que nenhum dos arquivos permanece com o grupo ou com a sua identificação.
# groupdel contabilidade
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